A ânsia sexual
- Sabine Lichtenfels, do livro Temple of Love
- 3 de ago. de 2015
- 2 min de leitura

“A profunda ânsia sexual do homem não tem haver com o possuir uma mulher. O desejo mais profundo é de se impregnar completamente dela, de abraçá-la com seus braços masculinos, para que, então, por um momento, nada mais esteja escondido dele. Isso está conectado com a revelação plena sob a proteção da Deusa. Então, nada do feminino será desconhecido para ele; ele mergulhou completamente dentro da profundeza do ser feminino. Nunca mais alguma parte da alma dela será retirada dele, e, por um momento eterno, ele será impregnado do amor universal junto com ela, e experimentará o fundamento mais profundo da existência. Ele quer adicionar a sua poderosa energia masculina ao aspecto macio de doação dela, para, então, ser capaz de se dissolver nisso por alguns momentos.
O nascimento evolucionário da parceria conjugal toma lugar na ânsia de cada homem. A mulher quer ser liberada de ser percebida apenas como mãe. A mulher adora ser mãe do arquétipo do sol, mas, uma ânsia muito diferente também queima nela. O aspecto da sua sensualidade plena demanda liberação e procura por reconhecimento sensual do parceiro plenamente desperto. Através desse processo, toma lugar nada menos do que o nascimento de um novo arquétipo da Criação. É o nascimento do arquétipo da amante e seu amado. Todos os homens nos quais essa ânsia está queimando, deseja alcançar o coração interno da mulher de uma maneira suave e ágil, ele quer tocá-la em sua natureza interna, quer reconhecê-la e experimentá-la. Ele é a parteira do crescente aspecto do amor erótico da Deusa do Amor. Ele deseja nutrir o fogo brilhante dentro da alma feminina com o seu falo. Se ele está conectado com Nammu (a Deusa da criação) através do cordão umbilical cósmico, ele não precisa fazer mais nada para encontrar satisfação. Ele apenas tem que fortalecer a sua confiança na Deusa. [...] Tocar plenamente o ponto universal de amor da mulher é como beber da fonte do amor eterno. Apenas a Deusa decide quando nós experimentaremos essa bem-aventurança. Isso é independente da idade, profissão ou beleza exterior. Não é o tamanho do falo que é a medida para a arte do amor, mas, a conexão interna com a Deusa e a agilidade que surge disso, a maleabilidade, a consciência, a sensibilidade e a flexibilidade”.
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